quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ah como é ouvir boas musicas!

Nesses últimos dias eu tenho quase que obrigado a ficar em casa por alguns problemas pessoais e pra evitar maiores complicações, então como eu adoro ouvir música, eu simplesmente me dou ao luxo de ouvir de tudo um pouco, claro que não chego ao cumulo de colocar no CD Player algo que só venha a fazer barulho e a que não me passe nada, gosto de musica em si, mas as bem cantadas, a bem sonorizada e as que mesmo que seja a melodia me passe algo de bom, até mesmo as que me provoquem lágrimas de saudade, estão valendo.
Por isso achei interessante em passar para o escrito aquilo que estou ouvindo e sentindo, um mischio ( mistura em italiano) alegria, preocupação, tristeza e vontade de ficar quieto no meu canto sem nada pra me importunar e nesse ínterim coloquei um cd pra tocar, onde tem tudo de bom, musicas de boa qualidade, as vezes românticas, as vezes dançantes, uma obra de arte que está registrado e ao alcance de qualquer pessoa que tenha um bom ouvido, um ser auditivo, que só de tocar o primeiro estrofe entende que é uma boa musica.
O CD no qual me refiro não está na mídia e nem tão pouco foi feito grande propaganda em cima dele, mas quem o ouvir com certeza vai concordar comigo que é um show de bola, lindo, bem cantado e cá entre nós deve ter tido lá uma produção nada tão grandiosa afinal a sua cantora, que já estaria na casa dos 80 e que não era mais nenhuma menina pra aparecer na TV, estou falando da Emilinha Borba – Emilia Savana de Souza Costa da Silva Borba – 31/08/1923 – Rio de Janeiro/RJ + 03/10/2005 e o CD é o Emilinha Pinta e Borba com vários convidados, nesta obra de arte a gente pode ouvir de tudo e com certa maestria que é de parar pra se ouvir e pensar, ela passou e deixou o seu recado, muitas vezes mal compreendida e criticada pelos senhores ditadores de moda, mas o que é moda e a critica? Sendo que eles levantam quando é interessante pra algum mercado e que de repente jogam no fundo do poço e em tal ostracismo, pois não é tão interessante ao mundo comercial, pois é, assim que funciona.
O mais interessante desse CD é que a cantora consegue passear entre vários ritmos, chega a cantar samba-canção, forró, românticas e até mesmo um certo samba daqueles que só de ouvir nos traz alegria aos olhos e sem deixar de citar que até uma versão modernizada de um marchinha de carnaval, ela consegue deixar a sua marca registrada, chamo em particular à atenção pra duas faixas que eu adoro: Dia Lindo, Nossa Senhora Emilinha e Sonhos e Pernas, lindas, lindas, Vale a pena ouvir e guardar, já que o Brasil não é bom de memória, Eu Marrod terei o prazer de lembrar de coisas boas que tenham passado diante dos meus olhos e entrado aos meus ouvidos.
Valeu Emilia.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

AS APARÊNCIAS ENGANAM

Olha, eu já vi de tudo nessa minha maravilhosa existência com a qual poucas coisas me surpreendem e uma delas é ver que Deus existe realmente.
Como nós vivemos em um mundo consumista em todos os sentidos, principalmente da beleza e as pessoas que são desprovidas de tal, chegam a ser deixadas de lado, pois não vendem capas de nem tipo de revista e nem embalagem de produto algum. Mas gostei tanto do tapa com luva de pelica que essa moça deu não só aos jurados do programa que ela se apresentava, mas sim em todos que a assistiam, chegou sem nenhum apetrecho e ainda por cima creio que tenha ido da maneira mais simplória que ela possa ter criado em seu visual pra poder causar exatamente o sentimento que deixou a todos boquiabertos.
Se ela tivesse um corpão, um belo par de seios ( mesmo que siliconizado ) tivesse ido à um famoso cabeleireiro, colocasse amostra partes do corpo nem precisaria de talento, bastaria rebolar ali por 3 minutos e fazer caras e bocas com certeza, seria aplaudida de pé, afinal pra que talento pra quem não precisa dele? Pois é assim que a mídia mundial funciona e assim que ela ganha em dinheiro.
Mas eu adorei, fiquei encantado e emocionado com o fato dessa pessoa chamada Susan Boyle e sendo fora dos padrões de beleza, e passando por necessidades e chegando a ir creio que a um tipo de Show de Calouros americano, chegou lá, humildemente e até mesmo rindo da própria desgraça e todos os presentes ( júri, platéia e creio que até os telespectadores) riam e a subestimavam, até que de repente, ela disse que iria cantar e não foi lhe dado nem sequer a credibilidade para faze-lo e creio que por muito pouco não a convidaram pra se retirar. Ainda bem que não o fizeram.
Ela simplesmente começou a cantar, com uma voz maravilhosa, com uma harmonia e dentro do tom que deixaria muitas, mas muitas cantoras mesmo, até famosas de queixo caído, ela arrasou, soltou a voz e que voz linda.
E assistindo a um show desses fico a pensar, quem tem o dom não precisa se montar, ser isso ou aquilo e nem tão pouco vender nada mais do que o talento que Deus lhe deu, e deu de coração. Costumo dizer quando alguém vem me apontar algum defeito alheio: Essa pessoa tem alguma qualidade, porque Deus pode até errar, mas não erraria tanto assim, dito e feito, ela não nasceu linda pros padrões de beleza, mas nasceu com a voz que muitas lindas expostas na TV, Rádios e INTERNET nem em sonho tem. Com certeza deve ter causado inveja há muitas e não demora muito alguém vai pensar em querer ganhar algo em cima da linda voz, ela pode até não aparecer frente às TVs, mas nem precisa, o talento dela é maior do que essa parafernália toda e saibam que o vídeo dela na Internet no youtube foi visto por milhares de pessoas, com voz que ela tem, ela vai a qualquer lugar, foge ao controle publico. Parabéns a Susan Boyle, ela merece. Vale à pena conferir http://www.youtube.com/watch?v=aqfHQ-53Ca0&feature=related
e saber que AS APARÊNCIAS ENGANAM!!!!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Vale à pena assistir


Após uns dias sem escrever aqui por motivos particulares e com uma imensa vontade de relatar algumas coisas que andei assistindo, vendo, sentindo e ouvindo, mas que em momento próprio com certeza os relatarei, já que não tenho o compromisso diário de me manifestar.
Nesses dias nos quais me dediquei exclusivamente a minha pessoa e ao meu lar, aproveitei pra dar uma boa assistida em filmes que sinceramente estão de bom tom e do meu agrado, e um que mexeu comigo, me comoveu e me deu até animo pra poder escrever aqui foi o “La vie en rose“ um documentário sobre a vida da cantora Edith Piaf – Edith Giovanna Gasson – 19/12/1915 + 11/10/1963 – Paris/FR, conhecida como La Môme = Pequeno Pardal. É um filme apaixonante, emocionante e até mesmo comovente.
No filme a gente pode ver de tudo, e poder constatar até mesmo a cumplicidade que alguns amigos de celebridades têm em não serem invasivas nas mais sórdidas atitudes tomadas por eles, e que mesmo com tanta pompa, fama e até mesmo poder, chegam a ter ali relatado as suas fraquezas, seus fracassos e as suas ansiedades, que por vezes chegam a causar-lhes danos irreparáveis.
Neste filme pode-se ouvir várias canções e até mesmo algumas apresentações da cantora pelos famosos teatros de Paris e do mundo, uma cantora que não tem sequer algum apetrecho nos moldes de beleza francesa, de estatura baixa, um rosto nada chamativo, muito magra e até mesmo sem postura e desajeitada e não muito ligada ao visual mas, que quem a ouvia cantar, parava e pensava, pra que? Tanta pompa, tanta arrogância sendo que a mesma estava ali cantando e cantando lindamente, plenamente e arrasando corações e pouco se importando com quem a olhava, afinal o dom de cantar ela tinha e sabia muito bem o que fazer, tanto o fez que ainda hoje podemos assistir um filme de sua vida, pena que não cheguei a assisti-la na TV pois nasci 2 anos após a sua morte, mas ficaria honrado de ter feito parte daquela época, na qual onde pra ser cantora ou cantor era preciso muito mais do que qualidades físicas, o talento de Edith Piaf após mais de 40 anos de sua morte está ai, no cinema, lojas de CDs, internet e onde mais a curiosidade de uma pessoa de bom gosto e fã possa imaginar e pesquisar.O filme em si é pura emoção, do começo ao fim e o cume de tal sentimento ao meu ver foi quando ela perdeu o seu grande amor que se chamava Marcel e na ultima cena na qual ela ao leito de morte, lembra-se de toda a trajetória de sua vida e desse amor que a fazia sofrer e cantar, o término do filme se dá com a musica Je ne regrette rien – Charles Dumont – Lindo, maravilhoso, vale a pena assisti-lo.