
Por isso achei interessante em passar para o escrito aquilo que estou ouvindo e sentindo, um mischio ( mistura em italiano) alegria, preocupação, tristeza e vontade de ficar quieto no meu canto sem nada pra me importunar e nesse ínterim coloquei um cd pra tocar, onde tem tudo de bom, musicas de boa qualidade, as vezes românticas, as vezes dançantes, uma obra de arte que está registrado e ao alcance de qualquer pessoa que tenha um bom ouvido, um ser auditivo, que só de tocar o primeiro estrofe entende que é uma boa musica.
O CD no qual me refiro não está na mídia e nem tão pouco foi feito grande propaganda em cima dele, mas quem o ouvir com certeza vai concordar comigo que é um show de bola, lindo, bem cantado e cá entre nós deve ter tido lá uma produção nada tão grandiosa afinal a sua cantora, que já estaria na casa dos 80 e que não era mais nenhuma menina pra aparecer na TV, estou falando da Emilinha Borba – Emilia Savana de Souza Costa da Silva Borba – 31/08/1923 – Rio de Janeiro/RJ + 03/10/2005 e o CD é o Emilinha Pinta e Borba com vários convidados, nesta obra de arte a gente pode ouvir de tudo e com certa maestria que é de parar pra se ouvir e pensar, ela passou e deixou o seu recado, muitas vezes mal compreendida e criticada pelos senhores ditadores de moda, mas o que é moda e a critica? Sendo que eles levantam quando é interessante pra algum mercado e que de repente jogam no fundo do poço e em tal ostracismo, pois não é tão interessante ao mundo comercial, pois é, assim que funciona.
O mais interessante desse CD é que a cantora consegue passear entre vários ritmos, chega a cantar samba-canção, forró, românticas e até mesmo um certo samba daqueles que só de ouvir nos traz alegria aos olhos e sem deixar de citar que até uma versão modernizada de um marchinha de carnaval, ela consegue deixar a sua marca registrada, chamo em particular à atenção pra duas faixas que eu adoro: Dia Lindo, Nossa Senhora Emilinha e Sonhos e Pernas, lindas, lindas, Vale a pena ouvir e guardar, já que o Brasil não é bom de memória, Eu Marrod terei o prazer de lembrar de coisas boas que tenham passado diante dos meus olhos e entrado aos meus ouvidos.
Valeu Emilia.