segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E se fizéssemos como Pôncio Pilatos?

Nossa como tem certas coisas me irritam ao extremo, uma delas é ter de falar duas, três vezes a mesma coisa, e também não sou de ficar passando sabão em ninguém, pois quem quer errar que erre e pague pelas conseqüências de seus atos. Hoje o Brasil e o Mundo estão entregue ao consumismo de drogas e a essa atitude está ficando cada dia mais sem controle e tomando proporções absurdas, agora o que mais me irrita é que têm pessoas que são inteligentíssimas e com um nível cultural e educacional fora dos padrões e mesmo assim se dão o famoso atestado de burrice, porque será?
Bom eu me lembro que na minha infância quase não se ouvia falar nisso ou eu era muito infantil mesmo que não me dava conta desse tipo de assunto, na minha adolescência eu comecei a notar esse tipo de coisa e chegava a ver o consumo de drogas bem que na minha frente, e como sou um cara de bem comigo mesmo e bem resolvido nunca me interessei em usar. Tanto o é que só atinei mesmo o meu gosto por bebidas alcoólicas após os meus 18 anos, mas porque eu saia pra bordejar e acabava tomando umas e outras e até mesmo chegando a ficar de pilequinho, mas drogas não mesmo.
Agora esse povo que não tem muito que fazer, e está usando drogas dia e noite por ai, pela cidade a fora e até mesmo dentro de presídios e nada muda, e antes era a tal de LSD, Maconha, Cocaína, Crack e até Heroína e daqui a pouco aparece uma tal de Inha qualquer pra tirar do ar essa juventude desocupada. Agora se eles tivessem o que fazer, ocupasse o dia com trabalhos voluntários e fossem úteis com certeza não teria nada disso. O ócio é oficina do diabo.
Bom que as drogas mata, denigre e leva a pessoa ao fundo do poço todo mundo sabe e que é crime também e uma coisa puxa a outra, pois se o usuário não tiver grana pra comprar ele vai fazer de tudo pra conseguir o dindin pra poder comprá-la e ai vai desenrolar um novelo enorme de delitos que é melhor nem citar, mas o que eu queria mesmo é expressar aqui o porque que não fazemos igual a Pôncio Pilatos e lavamos as mãos a esse respeito, afinal só cai no mundo das drogas quem quer e porque quer e usa desculpas variadas pra poder justificar o erro, a famosa historia se não fosse a muleta com certeza certos aleijados iriam procurar aprender a andar, voltando ao assunto: Os governos e a população não drogada deveria simplesmente ignorar esses que amam tanto as drogas e assim sendo com certeza eles por si mesmo iriam cair na real ou então ficar 24 horas fora do ar, porque o governo gasta rios de dinheiro com eles, as ONGs também o fazem e até umas instituições pagas também cobram mas gastam pra recuperá-los, sinceramente eu jamais faria isso, quer usar, que use, quer morrer que morra e o que não tem remédio, remediado está. O País em si precisa mesmo é gastar o nosso dinheiro é com a saúde publica, mas com doenças naturais e não com essa sem vergonhice que eles chamam de doença, se preocupar com os idosos, com pessoas de bem que precisam de auxilio e os usuários de drogas que se virem pois o mal por si mesmo ele se destrói, está na hora de passar uma bucha de limpeza e sinceramente ver o que se esconde atrás de tanto interesse, afinal tanto já foi dito e tanto dinheiro gasto pra nada. Vamos lavar as mãos e o rosto também pra tirar a poeira do dia a dia e assim quem sabe sentir um pouco de vergonha na cara por assinar o próprio atestado de burrice.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não sei, meu amigo.
Vício é dose!!!E no caso é mais que isso.
Que escolhas quem nasce sem condição alguma com pai e mãe drogados tem? Até porque eles-os pais- tb não tiveram.
Fica aquela coisa : Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Talvez o furo seja mais embaixo como aquela música que a Mara me lembrou "Táuba de tiro ao Alvaro, não tem mais onde furar".
Consertar? Tá difícil, pelo menos a curto prazo...
Eu acho mas não se pode lavar as mãos para as futuras gerações. Tudo vai bater no mesmo ponto : Educação.
E o país é quem tem que cuidar dos seus filhos.
Pena os que não tem mais jeito...Fazer o que? Dar uma de Pilatos mesmo, infelizmente porque só se sai dessa com muita força de vontade, esperança e perspectiva.
Às vezes penso...eles vão sair prá que? Para sofrer mais ainda? Já são segregados, massacrados, etc.
Melhor mesmo esperar morrer sentindo uma "lombrazinha"...
Sou totalmente contra drogas, diga-se de passagem. Na verdade, não sei nem do que estou falando.
Se fosse mais tarde talvez escrevesse uma resposta totalmente diferente. Sei não. Tenho pena sim, porque a culpa não é deles. É diferente do caso do "Joca"...Ele teve escolha. Mesmo assim, morro de medo de julgar, acho que porque estudei em escola de freira onde Deus é castigo e punição.
Como falei uma vez, tenho pânico de inferno !!!
Beijão,

a que sempre anda fora de sintonia.


PS : Não procure coerência em mim...Não tenho.
Talvez, Algumas vezes?

Mara disse...

Amore, penso que o buraco é mais embaixo e bem mais complexo do que simplesmente ignorar.
É um assunto que eu nem gosto muito de discutir por que cada caso é um caso e não se pode botar tudo na mesma sacola.
bjs

Leonardo disse...

É fácil falar em lavar a mão, quando não existem casos na família, ou quando não tem filhos drogados, ou sobrinhos drogados.
Sou da concepção de que se quizer "cheirar" então cheira, mas cheira até fuder o nariz. Quer "fumar hum" então fuma, fique a vontade. As pessoas não precisam ser mecanizadas para fazerem o que é somente certo. Pessoas só crescem através dos erros, precisam errar, quebrar a cara, cair no fundo do poço pra entender o verdadeiro motivo de viver.

Unknown disse...

Pois é, Marrod! Em certos pontos concordo que é dar "murro em ponta de faca", mas por outro lado, mesmo concordando com a colocação do Leo: "que fazer, faça, depois aguente as conseqüências", acho que Mara e Lia resumiram muito bem. Este assunto é complexo demais! E dou graças a Deus por não ter ninguém na família, nem nas minhas relações pessoais com este problema, porém, vejo o sofrimento das famílias todos os dias. Eu mudei há pouco tempo e estou numa Vara de Infância e Juventude (Fórum). É certo que tenho que me controlar muitas vezes quando vejo um pai, uma mãe entrar e dizer: Por favor, me ajude, deixei o meu filho "acorrentado" numa mesa porque ele vai fazer "uma besteira"... (pausa) Eu também não tenho muito conhecimento no assunto e faz apenas quatro meses que estou neste Cartório, mas cada vez que vejo uma "cena" destas, a primeira coisa que faço é agradecer por não estar na pele daquela criatura. No fundo eu creio (na minha humilde opinião) que a "dor" muitas vezes ocorre pela falta de "educação" (e de amor, também), mas se, de fato, soubéssemos educar nossas crianças, seria meio-caminho para acabar de vez com este círculo doloroso e triste. Sei lá... Se um em mil se salva, acho que é válido! Beijos.